quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Cotidiano

Não sou tão maluca assim. Claro que este é o meu ponto de vista, mas, na verdade, eu me acho bem normal. E comum. E penso como qualquer outra jovem adulta que estuda e trabalha. Falando sério - não que antes eu já não estivesse falando - eu tenho, de fato, trabalhado demais. E gosto disso. Sinto que sou muito organizada e me articulo extremamente bem.
Algumas coisas - bem poucas - me deixam triste. às vezes, choro sozinha. Perco alguns pôr-do-sol e não tenho admirado as estrelas tanto quanto gostaria. Trago um ou outro problema para casa e, admito, vivo deles, por vezes.
Só me pergunto até onde isso faz bem ou mal.

"Tous ces 'toujours', c'est pas net, ça joue des tours"

Há quem diga que o amor nos deixa menos inteligentes. Talvez seja MESMO verdade. Perde-se, quando apaixonado, a habilidade de análise. Não faz-se crítica, a não ser uma ou outra muito superficial e forçada. Mas ah, ganha-se outras habilidades muitíssimo mais importantes e úteis... e uma delas é a capacidade de colocar-se no lugar do outro, "wearing his/her shoes", sentindo também suas alegrias, anseios e dores. Poucas coisas são melhores do que sentir que se é feliz quando quem amamos está feliz.
E, bom, apenas para concluir - ao menos por enquanto - digo que todos esses "para sempre" de fato não existem, pois quando se ama verdadeiramente, tem-se certeza de que este é infinito e vai além de qualquer "forever".






Eu te amo muito, Â. A.

Decepções literárias

Tenho vivido uma ressaca das grandes. A maior delas é a literária. Confesso que tenho lido pouco por lazer. Venho me dedicando à faculdade e, ainda que orgulhosa de meus feitos (é sabido que não estudo quando me é solicitado, mas busco conhecer aquilo que me convém), acredito que preciso ler ao menos cinco vezes mais do que tenho lido ultimamente. Preciso, ainda, exercitar minha paciência... começar um romance e terminar, mesmo que este me faça bocejar no primeiro capítulo.
Mas, reflitamos, que tipo de pessoa aguenta percorrer seus olhos por páginas e páginas que relatam uma paixão daquelas água-com-açúcar? Ou, pior, descrevem criaturas que jamais sairão do nosso imaginário?
Não me entendam mal. Eu gosto do impossível pelo simples fato de que não podemos chegar lá - obviamente. Mas, estou tão errada em achar que todos estão tão modernos a ponto de escrever coisas absurdas tendo em mente que vão ganhar rios de dinheiro?
Então, posso ser preconceituosa, brega ou piegas... mas continuo a degustar meu bom e velho Stephen King, com o meu Antoine de Saint-Exupéry na cabeceira inexistente.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sentimentos e falta de sentimentos

A partir do momento que se tem certeza dos sentimentos que se sente, fica difícil pensar naqueles que não tem nome, especialmente quando se está tão feliz ou imensamente triste.
Eu deveria começar a anotar descrições para cada sentimento incomum e confuso que venho sentindo, especialmente agora. Ou talvez só devesse dá-los nomes, afim de desatar o nó em mim.
"Como se chama aquele aperto no peito logo depois de decidir deixar alguém no passado?", ou "como deveria se chamar a irritação causada por críticas de quem amamos" são coisas que eu deveria tomar nota. Isto poderia m efazer alguém organizada, concentrada, plenamente realizada.
Ou eu enfim perceberia que o normal é não ter conhecimento sobre muitas coisas.

De volta, again and again

Escrevi, apaguei, reformulei, desisti e voltei a escrever. Pensei mais de uma vez em apagar uma ou mais postagens. De repente pensei em apagar todas, ou quem sabe desativar o blog. Refleti.
Acabei decidindo-me por manter cada palavra dita até agora. Achei ótimo perceber meu amadurecimento, analisar cada uma de minhas fases, estudar minhas próprias teorias.
A questão, de verdade, não é que vivo pensando em mudar o mundo ou qualquer coisa assim. Bom, eu penso em transformar, mas eu deveria mesmo começar por mim. E, cá entre nós - ainda que eu não saiba exatamente a que nós me dirijo - eu estou num ótimo momento. Nem totalmente feliz, nem com muitas frustrações. Trabalhando duro. Encarando os medos. Aprendendo a ser adulta, brincando sempre que posso.
E... a vida segue.

sábado, 2 de julho de 2011

Aprender a aprender

O corpo aprende para viver. É isso que dá sentido ao

conhecimento. O que se aprende são ferramentas,

possibilidades de poder. O corpo não aprende por aprender.

Aprender por aprender é estupidez. (...)

A memória não carrega conhecimentos que não

fazem sentido e não podem ser usados.


Sobre Moluscos e Homens - Rubem Alves

domingo, 12 de junho de 2011

Teorias

#1 Ser confusa é absolutamente melhor do que ser alienada.
#2 Melhor terminar o romance de uma vez, nada de acomodação. Isto é triste.
#3 Teorias - as minahs teorias - nunca são definitivas.
Ando preguiçosa. Não quero sair. Não curto a noite. Não bebo e nem quero.
Eu fico aqui escrevendo. Se sinto vontade, componho. Leio algo e me sinto imensamente feliz. Descanso me cansando.
Preciso que entendam que se eu digo 'não', isto é só um não, nada mais. Um não só por agora, só para eu dar alguma resposta, talvez. E se falo 'não sei' é que não sei mesmo. Não finjo, não escondo, às vezes tenho preguiça de mentir.
Minhas teorias são realmente preguiçosas. Nem sei o motivo deste post.

Talvez isto venha se tornando um diário.