Em 18 anos de vida, finalmente percebi que viver e ser feliz só depende de perceber o valor das pequenas coisas. Nada impede que tu aprecies os bons perfumes, as roupas da moda e a comida do restaurante mais caro da cidade. O que tens a fazer é não permitir, de forma alguma, que viver movido pela futilidade consuma tua vida.
Tentes, ao menos uma noite, como faço principalmente quando o céu está limpo, admirar as estrelas. Contá-las sem que a quantidade faça alguma diferença. Se veres quinze delas sobre a tua cabeça, ótimo, lindo. Se só conseguires encontrar uma, detenha-te no brilho e na intensidade dessa.
E sejas exatamente assim com teus amigos, teus amores, tua família. Se tiveres muitas pessoas absolutamente confiáveis e amáveis ao teu redor, que bom, honre-as. Mas se como eu, puderes contar as pessoas realmente admiráveis que conheces nos dedos de uma mão, faça com que elas saibam que são parte essencial do teu ser.
Tenhas teus pés no chão e teus ideais no céu, no alto, até o infinito.
Abraces sempre que possível. Fiques comovido em cerimônias como casamento e também com um simples choro de criança. Tenhas um diário. Toques um instrumento. Tomes banho de chuva, de sol, de mar, de amor.
Tenhas a consciência de que tudo o que queres, inclusive a tal felicidade, depende do eco que transmites ao mundo.